O dia 28 de outubro de 2025 ficou marcado pela chacina ocorrida nos complexos de favelas do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que deixou mais de 120 pessoas mortas. Nos dias seguintes ao massacre, proliferaram nas plataformas digitais relatos, imagens e vídeos que mostravam parte do horror do que havia acontecido. Em contrapartida, o governador comemorava o “sucesso” da operação.

Neste episódio extra, para falar sobre o longo histórico de formas de violência de Estado em favelas, convidamos a antropóloga Juliana Farias, da UERJ.

A entrevista é conduzida pelo antropólogo Evandro Cruz Silva, da Unicamp.

Referências:
Juliana Farias – “Por que o número de mortes assusta, mas não a legitimidade de executar sumariamente moradores de favelas?”
Juliana Farias – “Governo de mortes. Uma etnografia da gestão de populações de favelas no Rio de Janeiro”
Evandro Cruz Silva – “É preciso perguntar: quem é o terrorista brasileiro?”
Evandro Cruz Silva – “Entre o crime e a violência do Estado”
Fabiene Gama – “A auto-representação fotográfica em favelas: Olhares do Morro”
Fabiene Gama – “Coletivo Papo Reto”
Fabiene Gama – “Raizes em Movimento”
Fabiene Gama – “Maré Vive”

Créditos:
Concepção: Anpocs Pública
Produção: Carol Parreiras
Edição: Irene do Planalto Chemin (Consultoria de podcast Caminho do Som)
Arte: Israel Tebet
Trilha sonora: Election Time, Funky Brass Instrumentals for Podcasts and Quiz Games by kjartan_abel — https://freesound.org/s/542939/ — License: Attribution 4.0

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