Por Silvana Nascimento e Elisete Schwade

Publicado originalmente em 14/06/2021

#AbreAspas | A ampliação das universidades públicas pelo interior do país, nas últimas décadas, e das políticas de ações afirmativas para negras(os) e estudantes de escolas públicas, trouxe impactos significativos para o ensino, a pesquisa e a extensão. Com a abertura de novos campi e IFEs, houve a possibilidade de um maior reconhecimento das diversidades em contextos de pesquisa específicos, que também fomentou a elaboração de projetos de extensão, formação de profissionais e a elaboração de políticas públicas em diferentes regiões do país.

Com relação a gênero e sexualidade, apesar de inúmeras investigações no campo das Ciências Sociais neste século sobre o tema, é preciso dar destaque a pesquisas realizadas em diferentes universidades do país que se voltaram para populações rurais, ribeirinhos, quilombolas, povos indígenas, em cidades de pequena e média escala, em regiões fora dos centros hegemônicos de produção de conhecimento, etc.

Para refletir sobre esses registros, o GT pretende reunir pesquisadoras(es) que possam problematizar novas intersecções que contribuam para os debates teóricos e metodológicos acerca das relações entre campo e cidade, corpo e sexualidade, diferentes espacialidades e lugares, políticas e territorialidades, educação e relações de gênero, entre outros. Busca-se também dar visibilidade a um leque de investigações e experiências de ensino e de extensão que têm sido realizadas em contextos não-metropolitanos e, em especial, em universidades que se expandiram e possibilitaram a interiorização das ciências sociais, no país, nas últimas décadas.

Foto: Silvana Nascimento (Andrea Mahua lancha e Morena Alvarez, Tabatinga/Alto Solimões/AM)

Silvana Nascimento (USP, @usp.oficial) e Elisete Schwade (UFRN, @ufrn.br)

*Este post não representa necessariamente a posição da ANPOCS.

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